sábado, 7 de maio de 2011

MÃE

Já te fiz tantos poemas!
Mas não encontrei
Aquele para dizer:
- Gostei!
Te amo, mãe!
Anjo da guarda
Que ainda me guarda
No céu azul de teus olhos!
Aonde te procuro minha visão não te alcança
Queria novamente ser criança...
Te chamar para qualquer bobagem.
Ah, mãe-filhinha , mãe-coragem!
Te segurava as mãos e me confortavas
Meu nome chamavas e eu lá estava.
Volto na saudade
E na minha idade
Só me vejo pequena...
Minha mãe, doce!
O anjo que te trouxe.
Te levou de mim.
Eu presente não pude impedir
Chorava e dizia: -Mãe, não podes ir!
E na tarde daquele sábado de ares quentes
Dois anjos surdos de mim, mas contentes...
Subiram aos céus de Deus!
Até, mãe, e jamais adeus!!!

( Mariléa Rezende 12/05/07)

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